Desta vez não tive como escapar de Portbou. Estava bem ali, a 15 minutos de carro de Llançà, na fronteira com a França, e Tomás queria ir àquela praia que tem uma plataforma flutuante bem no meio da água.
Pedro já tinha me avisado que eu ia adorar. E adorei! A começar pelo caminho, uma descoberta a cada curva, um novo horizonte em cada mirante.
Fiquei tão passada que desandei a fotografar e filmar, e quase esqueci que eu só tinha levado a nova Cyber-shot fúcsia (!), com UM cartão e UMA bateria (a Nikon de responsa está temporariamente aposentada, até eu voltar ao Brasil e submeter sua lente a uma bela faxina).
Mas com a Cyber-shot, como sempre, a gente faz qualquer negócio – e nada mais apropriado a uma turnê “mochilinha” que uma “câmerazinha”, não é mesmo?
Depois de uma praiazinha de água gelada, fomos buscar um de-comer ali na Rambla de Cataluña. Foi lá que uma senhorinha muito simpática, ao me ver fotografando, disse:
– É muito bonito, não acha? Você precisa ver no outono. Ano passado teve um vento tão forte que todas as folhas caíram, e o chão ficou coberto por um lindo tapete esverdeado. Eu, que vivo aqui há 73 anos, nunca tinha visto nada igual!
Achamos o de-comer e o de-beber, uma sangria sanguínea, refrescante e deliciosa. Fiquei com pena do Tomás, que teve que se contentar com uma Fanta Laranja…
Na noite anterior, tínhamos visitado Portbou rapidamente, e fomos surpreendidos por gigantescos grafites com figuras femininas espalhados pela cidade. Não consegui saber a que se devem, mas achei o máximo!
Aliás, o máximo é a cidade inteira, desde a vista lá de cima até a estação de trem, sem esquecer, é claro, do azul profundo do céu em noite de poucas luzes.
Pedro tinha razão: Portbou é imperdível! Ainda bem que deu tempo.
Não é mesmo cinematográfica? Quando eu crescer quero fazer um filme lá! rs
Fiquei fucsia, azul profundo, tapete esverdeado… enfim… UAU!!!!!
Minha nossa!!! bota imperdível nisso! rsrs… linda demais!bjs!