Franco(D) desfila ao lado de Hitler, em 1941
“Suspenderam Garzón!!!” Era eu, perplexa, ao telefone com uma amiga ontem à tarde. “Suspenderam???” Ela também ficou perplexa. Eu, ela e pelo menos metade da Espanha.
Baltazar Garzón, 55 anos, suspenso ontem de suas funções pelo Conselho Geral do Poder Judiciário espanhol, é mais que um juiz da Audiência Nacional. Ele é “O” Juiz.
Para uns, “juiz estrela”; para outros, “justiceiro”. Mas Garzón é, sobretudo, o Juiz que ousou supurar a ferida malcheirosa do franquismo.
Ferida mais que purulenta, precariamente tapada pelo curativo de uma anistia que escondeu sob o tapete do perdão ilusório nada menos que 114 mil desaparecidos políticos.
Leia o texto completo da Carta de Barcelona de hoje aqui ou lá no Blog do Noblat.
… enquanto isto no Brasil: “A desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, do TJ (Tribunal de Justiça) do Pará, concedeu nesta terça-feira liberdade provisória para o fazendeiro Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang.” (Folha Online – 19/05/2010)